História
A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão-de-dentro", dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
A entada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o "Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima". Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os índigenas foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação.
A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.[9]
Com a intensificão e o sucesso da indústria do carne-seca e do charque no Ceará, Icó destacou-se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do estado, juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café foram implmentadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada.. Mesmo assim, Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910, o que favoreceu o comécio de Iguatu.
Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às secas com o Açude Lima Campos e a BR-116.
Política
A administração municipal localiza-se na sede: Icó.Subdivisão
O município é dividido em seis distritos: Icó(sede), Cruzeirinho, Icozinho, Lima Campos (em processo de emancipação), Pedrinhas e São Vicente .Geografia
Clima
Tropical quente semi-árido com pluviometria média de 850 mm com chuvas concentradas de janeiro a abril.Hidrografia e recursos hídricos
As principais fontes de água fazem parte das bacias do rio Salgado e do Baixo Jaguaribe, sendo os principais afluentes elas os riachos: Aba, Capim, Capitão Mor, dos Cavalos, São Miguel, São João, dos Pedreiros, Lobata, Periquito, São Vicente, Santana, Tatajuba (este divisa com o município de Orós), Umari e outros tantos. Existem ainda 89 açudes, sendo os de maior porte os açudes: Lima Campos ou Estreito I e o Tatajuba.ICÓ ONTEM
ICÓ HOJE
ICÓ, AO ENTARDECER