quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cadastro Único deverá agilizar concessão de benefícios sociais


O novo Cadastro Único, que será lançado no próximo dia 13, deverá agilizar a concessão de benefícios sociais e evitar que cadastros sejam feitos em duplicidade.
A diretora do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Letícia Bartholo, afirma que além dessas medidas a reconfiguração do programa ajudará a mapear melhor a captação de informações socioconômicas da população.
“A partir do novo cadastro, poderemos identificar com mais clareza as necessidades da população, identificar moradores de rua e aqueles que ainda não têm registro de nascimento”, destaca.
Letícia explica que a versão chamada V7 do programa Cadastro Único terá base digital que permitirá o acesso online às informações, aumentando o número de assistidos pelo programa e sua eficácia. A ideia é que em 2011 todos os municípios brasileiros já tenham migrado sua base de dados para a nova plataforma. Espera-se que até abril do próximo ano, 12 mil profissionais na área operacional sejam capacitados para operar o sistema.
De acordo com informações do MDS, é importante investir também na capacitação dos entrevistadores, para que sejam capazes de extrair informações da população a fim de que o cadastro atinja sua meta de abrangência. Dez mil entrevistadores foram capacitados para utilização do novo formulário. A meta é chegar a 22 mil profissionais.
O novo Cadastro Único foi um dos temas debatidos hoje (8), em Brasília, no seminário Avanços e Desafios do Programa Bolsa Família, com o tema Conhecer para incluir. Representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Caixa Econômica Federal, que colaboraram com o trabalho de reconfiguração do Cadastro Único, apresentaram o novo layout e as novidades da ferramenta na captação de dados.
Embora o novo cadastro comece a ser implementado este mês nos municípios brasileiros, sua abrangência ocorrerá de maneira escalonada. À medida que as regiões estiverem adaptadas, tanto na capacitação de entrevistadores quanto de operadores do sistema, haverá migração na plataforma do banco de dados.
 Agência Brasil

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